A imprensa nacional tem noticiado a estratégia do ex-presidente Lula no sentido de atrair o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) para compor, como vice, a chapa de Dilma Rousseff (PT) à reeleição. Questionado sobre a possibilidade de a mesma tática vir a ser adotada na Bahia, com a eventual participação da senadora Lídice da Mata (PSB), por exemplo, numa chapa encabeçada pelo PT, o governador Jaques Wagner disse que “faço parte de um projeto nacional, logo a política que a gente faz é alinhada. Não quer dizer que eu vá seguir completamente”. O petista voltou a afirmar que considera “legítimo que qualquer partido querer crescer” e reiterou que seu interesse é “manter a unidade” entre os partidos da base. “Mas isso não acontece de um lado só, depende do outro lado”, declarou Wagner, e concluiu: “quem quer prosperar na política, tem que ampliar, e não reduzir alianças”.