Da Agência Brasil
Representantes de organizações
ligadas à comunicação defenderam mais rigor na apuração de crimes contra
jornalistas, durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre
Direitos Humanos dos Profissionais de Jornalismo no Brasil realizados nessa
terça-feira (19). A federalização da investigação desses crimes foi apontada
como possível solução para o problema.
“A federalização da apuração
de crimes contra jornalistas vai diminuir a impunidade,” disse a representante
da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) Maria José Braga. A mesma opinião
foi expressa pelo representante da Federação Interestadual dos Trabalhadores de
Radiodifusão e Televisão (Fitert), José Antônio Jesus da Silva. Ele defendeu
que a medida seja estendida aos radialistas e comunicadores. “Nos últimos anos,
pelo menos dez radialistas foram assassinados por conta da atividade”, lembrou.
As organizações também citaram
o Projeto de Lei (PL) 1.078/2011, que transfere à esfera federal a
responsabilidade de apurar os crimes cometidos contra jornalistas no exercício
da atividade. Desde 2011, o projeto está parado na Câmara dos Deputados,
aguardando parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado.