Cerca de dois milhões de empregadas domésticas no Brasil não recebem mais do que R$ 310 por mês, valor bem abaixo do salário mínimo que está fixado em R$ 622. Trinta e cinco mil delas prestam serviços sem receber qualquer remuneração, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística referentes a 2011. São geralmente meninas e mulheres que trabalham em troca de comida, moradia e vestuário. Segundo o Correio Braziliense, os dados apontam que a “falta de reposição” de profissionais mostra um envelhecimento da categoria. Em uma década, a quantidade de empregadas com idade entre 18 e 24 anos caiu de 21% para 11%. Por outro lado, quase 70% das domésticas, hoje, têm mais de 40. Em 2009, essa taxa era de 52%.