O governo argentino tem adotado medidas que criaram um “clima hostil” em relação à imprensa do país, indica relatório apresentado pelo representante da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Daniel Dessein, na 68ª Assembleia Geral da entidade, que ocorre em São Paulo. No documento, Dessein aborda o aumento da dificuldade em acessar as fontes oficiais, a elevação do investimento estatal em comunicações e o ataque público do governo da presidente Cristina Kirchner ao grupo Clarín. De acordo com Dessein, o governo utiliza os espaços informativos nas redes de rádio e TV como órgãos partidários. Ainda foram relatados 161 casos de agressões a jornalistas este ano e uma manifestação que impediu a circulação de edições dos jornais La Nación e Clarín em agosto, o que é considerado crime na Argentina. Informações da Folha.
