quinta-feira, 22 de abril de 2010

O CÂNCER DA EDUCAÇÃO DE ITAJUÍPE


No dia 8 de abril, ouvir, quem estava presente na Audiência Publica da Educação (promovida pela Câmara de Vereadores), todo corpo docente e secretários de governo ouviram e, sentiram também a falta de seriedade e responsabilidade do prefeito para com o gravíssimo problema da Educação. Porém, se intimidaram diante do alcaide, temendo ir parar no banquinho da disciplina. Pasme! 80% das escolas do campo não têm banheiros, os alunos são obrigados a fazerem necessidades fisiológicas no matagal como se fossem animais selvagens. 
O prefeito insanamente afirmou em viva voz em seu desatinado discurso que este problema não é prioridade para o governo "Participação e Cidadania", que tem como objetivo "obrar" a cidade, transformar a zona urbana, segundo ele, em canteiro de obras. É melhor ouvir as ufanias, balelas do prefeito do que ser surdo. De onde vai vir recursos para tais obras serem concretizadas? Serão abstratas? Se o mesmo não termina as obras que deu inicio. 
Uma administração TPM (Tudo Pela Metade). O que pode ser feito, não estranhe caro leitor é permitir quebrar as praças, canteiros antes da eleição, como fez com as casas populares, obra do lago, calçamento da Ruinha de São Cristóvão pensando em tapeação popular para dar votos a seus deputados representantes de ninguém. Pergunte, quando encontrar o prefeito na cidade com que recurso fará as obras que propagou em jornal de circulação nacional. Matérias pagas. Pergunte também quais foram as emendas disponibilizadas pelos seus deputados para Itajuípe? Quer saber a resposta? Nada. Porque não tem condições políticas para fazer a coisa acontecer e ainda exige do prefeito que não aceite colaboração de outras correntes políticas. Todavia a cidade está refém de projetos extremamente pessoal. Embora a senhora secretária de educação Márcia Lima atribua o problema das Escolas do Campo, juntamente com o prefeito aos ex-gestores, continuo como cidadão itajuipense lembrando – o prefeito e a secretária estão no segundo governo, não tem o direito de  se furtar, eximir dos problemas que afeta a comunidade em nome do passado. A senhora secretária denominou o problema de falta de estrutura das escolas de "câncer", que segundo ela não iria deixar transforma-se em metástase, porém percebe-se, não tinha feito nada para diagnosticar a enfermidade. Se fez não divulgou’ possivelmente temendo constranger o alcaide perante a comunidade. O pior é que os tumores estão se alastrando – é possível ver alunos, funcionários se queixando por falta de colher nas escolas; merenda sem qualidade e banheiros quebrados espalhando odores horripilantes pelas escolas na sede distritos. Perguntei a senhora secretária na audiência, se a mesma tinha dificuldades para gerir os recursos da educação. A graduada secretária replicou-me, que não tenho "conhecimento pedagógico, não era prático em educação, era um corpo estranho no encontro". Segundo a secretária tudo que faz na secretaria tem o aval do prefeito. Então se justifica os problemas das escolas do campo, sede e distritos – educação não é prioridade para o prefeito. A secretaria de Educação tem orçamento de 10 milhões; é repassado 560 mil mensal, dinheiro enviado pelo Fundeb para ser investido na educação. Como se justificar gastos de 284 mil reais de combustível em três meses em 2008? Em comparação com os mesmos meses de 2009, tem uma diferencia de 139 mil reais. Alguma coisa está errada? Continuo achando que a senhora secretária, embora tenha probidade, capacitada tem dificuldades para gerir os recursos da educação. O dinheiro dos estudantes não pode ser dilapidado em projeto pessoal político partidário do prefeito. A secretaria de educação tem que ser independente. No que tange ao problema das escolas do campo, oxalá que o antídoto da senhora secretária para o "câncer", seja radioterapia para combater o tumor que, a graduada pedagoga diagnosticou, porém não tinha revelado.  Esperamos agora que o prefeito assuma a responsabilidade para dar inicio com seus "médicos secretários" o combate do "câncer" com quimioterapia urgente e emergente, não ficar parado atribuindo a enfermidade ao passado, provocando tortura psicológicas na sociedade como se fossemos inocentes crianças para não percebermos o que é uma administração planejada,participativa e transparente. Posso não entender de gestão educacional, como afirmou a senhora secretária, todavia sou técnico em contabilidade, entendo um pouco de orçamento, receita e despesas, por ter formação em radialismo, faço perguntas incisivas.
Por: ERÊ - Presidente do PPS (Partido Popular Socialista) e Diretor da A TROMBETA