segunda-feira, 30 de março de 2009

REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL


Políticos que tem suas origens no coronelismo político, ainda não entenderam a mensagem que a redemocratização brasileira, período pós ditadura clama. Com a redemocratização ficou óbvio que existe uma abertura gigantesca para o cidadão comum intensificar a fiscalização do que é publico. Estamos vivendo na era da internet, noticia rápida, liberdade de expressão. Assim, não é difícil de entender: políticos que pensam em burlar o dinheiro publico, podem até não ficarem presos, mas podem serem pegos com as mãos,na botija. Para não chamar de ladrão, podemos considerá-los como ímprobos. Para complicar ainda mais a vida dos ímprobos, foi criada a lei de responsabilidade fiscal, que deixam muitos políticos engasgados, por falta de displicência dos artigos, parágrafos e incisos que vem sendo como teias para pegar os malversadores, usurpadores do dinheiro publico pelas mãos, deixando os sem voz. A redemocratização também convida o cidadão comum a participar da vida administrativa da comunidade onde mora, através dos conselhos de educação, saúde, merenda escolar, cultura, meio ambiente, desenvolvimento social, conselho tutelar, segurança publica, associação de moradores, partidos políticos, grêmios estudantis, estes são alguns dos instrumentos que chama o cidadão a fiscalizar o que é público, o que podemos chamar de fortalecimento do poder local. Podemos-nos participar, temos o direito de opinar. Não podemos esquecer que existe também o orçamento participativo e conferencias municipais que tem quer ser abertas aos munícipes. Tudo para transformar o cidadão comum, num cidadão gestor e co-responsável pelo que é público, um ator social. Se nós atores exercitarmos nossa cidadania, iremos aos poucos transformando o obscuro em transparente, assim transformando pessoas simples em gestores públicos e legisladores capacitados para entender o que pede a redemocratização do Brasil: transparência com o que é publico. Nesse entendimento da transparência do publico, responda-me, quem quiser. Qual a obrigação que tenho de ser subserviente a politicalha do prefeito Marcos Dantas? Para os seus escudeiros e os mais incautos sim, tenho que ser um capacho, lambe botas. Mas como conheço meus direitos e deveres, sei o que é público e privado, considerando-me, um ator social exercendo minha cidadania, posso dizer categoricamente: o prefeito Marcos Dantas é nosso funcionário. Bem como o governador Jacques Wagner, o presidente Lula. Todos são pagos com o dinheiro gerado pelos nossos impostos, dinheiro este, público. Tem a obrigação de governar para todos independentemente de cor, credo, situação econômica ou lado político, respeitando a liberdade de expressão de qualquer cidadão, não perseguindo. Não sou obrigado a não pensar; a não falar; a não escrever, para agradar um governo que considero chinfrim. O prefeito e seus escudeiros não vão calar a minha voz, a minha liberdade de expressão e pensamentos, não são vendáveis. O mundo precisa de pessoas que leiam, desenvolvam a arte de pensar e, sonham com uma humanidade melhor. Insisto em dizer: Itajuípe precisa ser melhor; o dinheiro publico tem que ser aplicado com transparência; tem que se valorizar gente de carne e osso; a educação,a saúde, cultura, esporte tem que avançar. A inclusão social é remédio para qualquer mau. O conformismo é o carcereiro da liberdade, o inimigo do crescimento. (John Kennedy). Um povo que pensa, critica e fala é um povo sadio. Os que usam o poder; o dinheiro público para controlar os outros, perseguindo, estão despreparados para possuí-los. É possível destruir o sonho de um ser humano quando ele sonha para sí, mas é impossível destruir seu sonho quando ele sonha para os outro, a não ser que lhe tire a vida - (Augusto Cury). O homem que se vinga quando vence não é digno de sua vitória - (Voltaire). Para finalizar: A paciência é amarga, mas seus frutos são doces - (Kant).

Viva a redemocratização do Brasil!


Por: Erenilson Santos - Presidente do Partido Popular Socialista (PPS)

e-mail: erecabelos@hotmail.com