Impossibilitado de exercer minha liberdade de expressão e comercial nesta cidade que vivo, pelo menos há trinta anos. Devido à perseguição política por parte do prefeito municipal, pretendo não mais realizar eventos em Itajuípe. Entendo que Itajuípe não tem dono, porém não quero dar prejuízo aos meus parceiros comerciais: local do evento, hotel, restaurantes, carros de som, emissoras de rádio, barraqueiros, seguranças enfim, o comércio local direto ou indiretamente lucravam com os eventos que fazia. O prefeito tem que entender que não preciso pensar igual a ele, existe a democracia para subsidiar no que escrevo e falo. Se ele se sentiu ofendido com algo que falei em palanque durante o período eleitoral, procure o Ministério Público, responderei em juízo pelos meus atos. Não é boicotando os eventos que fazia com festas fajutas, sem pé nem cabeça em praça pública que vai me inibir ou calar-me. Os eventos que promovi foram todos legais: registro na justiça, pago imposto. Mereço respeito como comerciante. Lamento o ocorrido. Espero que o Sr. Prefeito se conscientize que um gestor público com a mente voltada para o futuro não pode e nem deve pensar dessa maneira mesquinha e perseguidora para quem diverge dos seus pensamentos e interesses. Itajuípe não tem dono. O prefeito Marcos Dantas é nosso funcionário e não nosso patrão.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, nada temerei, porque o senhor Jesus está comigo. Salmo 23.
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